quinta-feira, 25 de abril de 2013

OLHANDO BELÉM


O sol da manha rasga o céu da Amazônia
Eu olho Belém da janela do hotel
As aves que passam fazendo uma zona
Mostrando pra mim que a Amazônia sou eu
E tudo é muito lindo
É branco, é negro, é índio 

No rio tiete mora a minha verdade
Sou caipira, sede urbana dos matos
Um caipora que nasceu na cidade
Um curupira de gravata e sapatos
Sem nome e sem dinheiro
Sou mais um brasileiro 

Olhando Belém enquanto uma canoa desce um rio
E o curumim assiste da canoa um boeing riscando o vazio
Eu posso acreditar que ainda da pra gente viver numa boa
Os rios da minha aldeia são maiores do que os de Fernando Pessoa

Olhando os meus olhos de verde e floresta
Sentindo na pele o que disse o poeta
Eu olho o futuro e pergunto pra insônia:
Será que o Brasil nunca viu a Amazônia? 

E vou dormir com isso:
Será que e tão difícil?



Nossa passagem por Belém, PA.

Nas Docas

Docas

Vitória-régia

Raiz aérea

Bosque Rodrigues Alves

Rumo ao Marajó

Bosque

Tapioca na palha da bananeira

Voltando do Marajó

Baía do Guajará

Forte do castelo

Ver-o-peso

Bonde

Batista Campos

Açaí

Rumo à Barcarena

Na samaumeira

Samaumeira


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