segunda-feira, 26 de outubro de 2015

NOVE ANOS

Há exatos nove anos eu cheguei em Fortaleza para começar uma nova vida. 
Era ansioso, tenso, aflito, desanimado, desesperançado, fisicamente doente, grosseiro, sem afeto com as pessoas, sem valores éticos normais, presunçoso, rápido para julgar o próximo e reclamar de tudo, preconceituoso e inflexível. Aos poucos fui sendo mudado pela pessoa que me acolheu. Aos poucos, em nome de um amor de alma, fui sendo moldado e cuidado om muito amor e paciência.
Obrigado Nara, pela forma como cuidou de mim, como salvou minha vida e minha alma.
Continuo te amando como disse que amava no jardim da casa da Érico Mota.










quarta-feira, 14 de outubro de 2015

CASA NO CAMPO

Nunca entendi bem essa história do Zé Rodrix e do Tavito de plantar e colher com a mão a pimenta e o sal, mas a música fala de um ideal de vida,  de uma escolha, de uma alternativa para a loucura humana nas grandes cidades. Assim, acho que estamos nos adaptando.


Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar do tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais

Eu quero carneiros e cabras pastando
Solenes no meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas

Eu quero a esperança de óculos
E um filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão,
A pimenta e o sal

Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau a pique e sapê
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros e nada mais



o Indiano Luis Inácio




Benji (Benjola)



Barão


Maninha

Barão, Maninha, Ruiva e Tutu (Arthur)



Ninho de rouxinol

Cigarra (já foi: rachou o casco e voou)