quinta-feira, 3 de agosto de 2017

FÉRIAS DE JULHO

No mês de julho, tive 15 dias de férias.
Foi muito bom poder ter férias novamente, depois de 4 anos.
A sensação de ter feito um bom trabalho no primeiro semestre, sem falsa modéstia, é impagável.
Todavia as condições em que entrei de férias foram desanimadoras. Depois de 30 dias com crise de bronquite, dormindo menos de uma hora por dia, devido à falta de ar e a apneia, e isso, sentado no sofá e encostado numa almofada, inchado de corticoide e nauseado por causa dos antibióticos e anti-inflamatórios, fui para Brasília pegar o voo para Fortaleza com sinusite.
Descobri na pele que a falta do descanso do sono deixa a gente mentalmente comprometido, com raciocínio sem foco, tenso, ansioso, irritado e completamente sem fé em nada (também pela inúmera quantidade de medicamentos sem resultado). 
Assim, Brasília foi o primeiro alento das férias, primeiro, por causa da hospitalidade da minha cunhada Nancy, segundo, pela abundância de médicos disponíveis na Asa Norte.





Em Fortaleza, passei dez dos quinze dias descansando, ora na rede, ora na cama. Parecia que estava tomado por um desânimo misturado com cansaço físico e mental.
As saídas mais ousadas foram ao shopping. Não vi meus amigos, Martônio e Hermínia, Walmick, Marcos, Salmira e Valdir, Scheylla, Ivone, meu sobrinho Rodrigo, exceto um, de infância, Gabino durante pouco tempo, no Deo Paseo. 



Vi meu irmão e minha cunhada, porque eles foram me visitar. 
Não vi o mar. Não transitei pela cidade como gostava de fazer, por causa da violência, dos motoqueiros em dupla que assaltam armados, dos carros de luxo que agora competem com os motoqueiros assaltantes, e, as poucas vezes que andei nas ruas, notei um clima de medo, desconfiança dos pedestres em relação aos outros, dos motoristas quando o sinal fechava e, talvez, por causa dos remédios, dessa vez, vi Fortaleza passar diante de mim como um filme estranho em slow motion. 
Me lembrei dos lugares por onde passei na adolescência, de madrugada, à pé, livre, sem medo e sem hora pra chegar. Parece que foi num outro lugar distante, num tempo mais remoto que a minha idade admite.






No shopping, tirei essas fotos em homenagem aos meus novos amigos deste ano, Alleph, Ana Laura, Dudu, Bibi, Luan, Clarinha, Carol, Matheus, Pauliano, Emilly, Victor, Enzo, João, Lalá, Pyettro, Renata, Rhyan, Gabriel, Gustavo, Isabella, Malu e Micael, pessoas que compreendem o perigo a que estava exposto diante do predador do futuro e que com certeza sabem admirar a minha coragem nesta hora. E também sabem valorizar um cavalo pião.



Os picos de alegria ficaram por conta do reencontro com Arthur e Thiane, noivos, se preparando para o casamento. Participar desses preparativos me fizeram extremamente feliz, honrado e me deixaram muito emocionado.


O apartamento de Sérgio e Nancy foi um alento em Fortaleza, pois deu a mim e à Nara, descanso, conforto, segurança e privacidade. Mais uma vez, Nancy e Sérgio nos abençoando de forma impagável.

  

Os dias passaram depressa e em Dezembro voltaremos para o casamento do Arthur e Thiane e para o Natal. Não tenho mais grandes expectativas quanto a Fortaleza, mas os motivos que nos levam para lá passam de longe pela cidade, pelas praias e pelo clima. Os motivos passam por vidas, por família, por amigos e por sentimento.






Um comentário:

  1. Foi bom demais encontrar vocês aqui! E já não vejo a hora de vê-los de novo em dezembro. Beijo graaaaaande!

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